Tínhamos acabado de visitar a vinícola Família Bisquertt lá pela 1 da tarde e, como não tínhamos mais nada agendado para o domingo, resolvemos visitar o Pacífico.
Suzuki Alto na estrada rumo à Pichilemu, cerca de 80 km de onde estávamos. A viagem demorou aproximadamente uma hora - pelo que disse nosso piloto Bob, já que, após algumas taças de vinho na vinícola, capotei de sono e só acordei em Pichilemu.
Chegando na cidade resolvemos parar para comer e aproveitamos para nos informarmos da localização das praias. Disseram-nos: "Ali em frente tem uma de 7 km de extensão e, 7 km para lá, há a outra, dos surfistas".
Fomos às duas.
Seguimos em frente e chegamos, rapidamente, à primeira praia. Imensa, de onde estávamos só conseguíamos ver uma parte dela. O frio era absurdo, por volta de 5 graus (acreditamos nós), além do vento, que passava uma sensação térmica ainda mais gélida. Nosso visual era um tanto incomum para a concepção brasileira de praia: jaquetas pesadas e cachecol (a imagem abaixo ilustra bem a friaca!).
Descemos um pequeno barranco para chegar à areia, outro caso à parte da praia em Pichilemu. Ela extremamente fofa e de coloração muito escura.
Apesar do frio, colocamos nossas mãos na água, afinal, precisávamos tocar no Pacífico. A mão molhada doeu de tão gelada. E, para nossa surpresa, logo em seguida, passou um surfista trajando uma roupa completa de neopreme indo em direção ao mar. Achamos que deveria ser algum louco, surfista fanático, uma figura perdida afim de aproveitar um mar só dele. Depois vimos que havia muitos como ele por lá.
Em seguida fomos atrás da outra praia, a dos surfistas, como nos havia indicado a mulher do restaurante. Não tínhamos muitas indicações a não ser de que fica há uns 7 kms ao sul. Alto na estrada e para lá fomos.